Entrevistas

Violência

A violência tem se tornado cada vez mais freqüente nas escolas, um ambiente onde deveria prevalecer o respeito, considerando-se que é nesse meio educacional que ocorre a formação moral e ética dos sujeitos ali inseridos. 

Entrevistado: Ismael Santos Neto; Vice diretor

Alunos: Tem ocorrido uma diminuição das agressões físicas na escola?

Ismael Santos: O grande problema é o reflexo da sociedade, sendo esta ignorante. Toda a falta de educação e respeito, que acontecem lá fora, acabam refletindo dentro da escola. 

Alunos: Como são resolvidos os casos de violência?

Ismael Santos: São feitos registros em atas, os boletins de ocorrência são realizados na delegacia. A escola não pode expulsar o aluno, é necessário que haja um diálogo com os pais do mesmo, com a intenção de mudá-lo de sala ou escola. Vale ressaltar que a transferência só é dada com o consentimento dos responsáveis. 

Alunos: Os métodos para resolver as questões de agressões foram modificados com a nova direção do colégio?

Ismael Santos: Com a nova direção do colégio os critérios permaneceram os mesmos, nenhum método foi modificado.

Entrevistada: Aline Oshiro


Alunos: Há projetos futuros visando a melhoria no ambiente escolar? 

Aline: Deveria haver mais exercícios de convivência e respeito entre estudantes e funcionários, poderiam propor gincanas e outras atividades para os alunos aprenderem mais sobre convivência e respeito.

Alunos: Há muitas reclamações dos professores no que diz respeito a agressão verbal da parte dos alunos?

Aline: Sim, os professores reclamam bastante sobre o enfrentamento dos alunos, os estudantes utilizam palavras de baixo calão, muitas vezes batem nas carteiras. Todos os professores têm relatos como esse.

Entrevistada: Loraine Silva; professora de Português 

Alunos: Na sua opinião, a forma que é resolvida essa agressão verbal (aluno/professor) é a mais adequada?

Loraine: Sim, por que a escola procura permanecer próxima dos professores. Semana passada aconteceu um incidente aqui no colégio e a direção tomou providencias excelentes.

Alunos: Qual seria a causa de toda essa violência? O aluno geralmente reconhece seu erro?

Loraine: Desestrutura familiar, justamente pelo meio em que vive, acaba não reconhecendo seu erro, os pais não impõem limites.

Alunos: Já sofreu algum tipo de agressão (física/verbal)? Como se sente em relação a isso?

Loraine: Verbal sim, física não. É realmente bem triste, porque nós estudamos por tanto tempo para transmitir conhecimento e se o aluno vem para a escola, é para se melhorar, fazemos tudo para o bem dele. 

Entrevistada: Lilian Mendes; Pedagoga 

Alunos: Na sua opinião, acha que pode haver mudanças de alunos agressivos?

 Lilian: Sempre, lógico. Se não, não estaria trabalhando aqui com alunos. Como pedagoga eu sempre acredito que todos os alunos, seja na questão da aprendizagem... Seja na questão de comportamento, mesmo agressivo, pode melhorar, sim. Desde que haja o encaminhamento adequado, com o psicólogo, com o apoio dos pais.

Alunos: Acha que as reuniões com os pais podem ajudar, mesmo que pouco, a diminuir o desrespeito de alunos para com os professores?

Lilian: Muito. Até essa semana nos fizemos uma reunião com os pais dos alunos da primeira série e compareceu um número bom de pais. E nós pedimos que eles nos ajudassem, a escola sozinha não consegue sem o auxílio dos pais. O pai tem que estar presente na vida escolar do filho, a escola está atualmente preocupada com a questão de comportamento, uma vez que o professor muitas vezes vai para a sala de aula e não consegue dar a sua aula. A presença dos pais é essencial.

Alunos: Qual a visão do Colégio no que diz respeito à violência em sala de aula.

Lilian: Tanto a direção, quanto a equipe pedagógica, lógico que não aceitam. Qualquer caso de violência é tratado diretamente com a patrulha escolar. Onde há agressão física e às vezes até verbal a patrulha escolar já é chamada. A escola tenta orientar para que não chegue as vias de fato. Mas quando ocorre aí a escola recorre à ajuda da Polícia.          

                                
          Ismael Santos Neto;                     Aline Oshiro;                          Loraine Silva;


Entrevistas com os alunos sobre gostos pessoais


Resultados de entrevistas com alunos do Colégio Sertãozinho sobre gostos pessoais:

Gênero Musical Favorito:

Clássica: 1 aluno
Rock: 9 alunos
Funk: 11 alunos
Sertanejo: 21 alunos
Rap: 11 alunos
Reggae: 1 aluno
Pop: 16 alunos
Hip Hop: 1 aluno
Gospel: 11
Eletrônica: 10
Metal: 2 alunos
K-Pop: 1 aluno
MPB: 1 aluno
Todos: 7 alunos

Gênero Musical Que Não Gosta:

Funk: 31 alunos
Rock: 19 alunos
Hip Hop: 2 alunos
Samba: 4 alunos
Gosta de Tudo: 17 alunos
Pop: 4 alunos
Pagode: 2 alunos
Forró: 6 alunos
Jazz: 1 aluno
Clássica: 1 aluno
Gospel: 1 aluno
Reggae: 2 alunos
Sertanejo: 3 alunos
Outros: 2 alunos

Você Segue a Moda? 
Sim: 6 alunos
Não: 72 alunos
Outros: 13 alunos


Em média, 91 alunos foram entrevistados


Por Luigi Matsuzaki
Paula De Olandra
Vitória Caroline 
Ana Paula
Geisiane Piantkoski
Jaqueline Vaz
Kauane do Rosário
Luize Arend
Regiane Silva
Gabriel Coutinho
Paulo Henrique
Tássio Higor
Editora chefe: Victória Cristina

Editora Auxiliar: Loren Nadolny 


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